O núcleo inicial que deu origem à cidade de Guaraci surgiu por volta do início do século XX a partir da doação de um patrimônio religioso em glebas de terra próximas ao Rio Grande. Sendo rota do gado vinda de Minas Gerais em direção ao pólo frigorífico de Barretos, a cidade teve sua primeira atividade econômica voltada à pecuária, atividade essa que foi sempre importante para a economia do município.
Acompanhando as tendências regionais, a partir das primeiras décadas do século XX a produção de café cresceu consideravelmente no município, impulsionada pela vinda de imigrantes europeus, em especial italianos, dando fôlego à economia local. Guaraci emancipou-se em 1944, tendo sido até então distrito do município de Olímpia. A cidade tinha então sua economia exclusivamente voltada ao setor agropecuário, não havendo atividade comercial significativa e um setor industrial inexistente.
A falta de empregos no município impulsionou a migração para cidades maiores. A partir dos anos 70 com o chamado boom da laranja, o setor da citricultura deu um novo impulso à economia regional. A lavoura de laranja foi, a partir da década de 90 e em especial nos anos 2000 gradativamente suplantada pela lavoura canavieira, devido a vários fatores que levaram à decadência da citricultura.
A partir da instalação da usina de açúcar e álcool no município, essa atividade passou a integrar a maior fonte de renda local, levando a cana-de-açúcar ao posto de principal atividade econômica em Guaraci e motivo do crescimento da migração de trabalhadores de vários locais para o município. Instalada no município desde 2003 e localizada a 15 km do centro urbano, a Usina Vertente é hoje a origem do maior número de empregos no município, sendo ainda a maior fonte de arrecadação da cidade.